quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Por aí ... | {acerca do fim-de-semana} Feira do Cavalo - Golegã

O fim-de-semana foi tão bom!

Há umas semanas decidimos {um grupo de amigos} que, como ainda nenhum de nós tinha ido à Feira do Cavalo da Golegã, este ano seria esse o nosso destino no respectivo fim-de-semana.
Toca então a procurar hotel, que não foi nada fácil visto que já estávamos consideravelmente 'em cima' da data. Só conseguimos arranjar em Almeirim, a cerca de 30 Km da Golegã.
Este contratempo revelou-se uma excelente mais-valia, como poderão ver adiante.

Então, no sábado, bem cedinho porque somos de longe, começamos a viagem de cerca de 350 Km. Chegamos a Almeirim à hora de almoço {aqui está a mais-valia} e decidimos ir comer a famosa Sopa da Pedra* a um restaurante que nos tinham aconselhado - "O Toucinho". O restaurante é muito agradável e achei imensa piada às cortinas que são capotes de toureiro. Já não me lembrava de comer tão bem a um preço tão acessível há muito tempo... E a Sopa da Pedra?! Óptima... tão 'pujante' que teria chegado para satisfazer as nossas famintas barriguinhas. Mas como não podíamos ficar-nos por aí, venham de lá as tão apetitosas {e deliciosas} carnes grelhadas ribatejanas.


Estátua dedicada ao Frade da Sopa da Pedra | Almeirim

Restaurante "O Toucinho" | Almeirim

Depois de almoçar {com uma preguiça enooorme, já havia elementos a ponderar ficar no hotel a dormir uma soneca}, já a anoitecer, rumámos à Golegã. 


Ponte sobre o Rio Tejo


Nunca imaginei que houvesse taaaanta gente... Um ambiente giríssimo, tranquilo, pessoas muito simpáticas, nada de confusões nem brigas apesar da enorme quantidade de pessoal... gostei muito da primeira impressão. Tempo de dar umas voltinhas de reconhecimento pela vila, "cuidado, olha onde pisas", incorporar o espírito, comprar uns chapéus para nos sentirmos mais enquadrados, "já te disse, olha para o chão", ver muuuuitos cavalinhos, beber água-pé {blheck}, "pronto, pisaste...", beber abafados {huummm}... e encontrar um sítio para, mais uma vez, comermos {que não foi naaaaada fácil}. Mais umas voltinhas, mais um abafado, mais uns chouricinhos, mais um vinhito, outras voltinhas, um barzinho - "Coparias" - com música adequada ao evento... E agora é que são elas - voltar a Almeirim...

"Aquecer as mãos - 1,00€" - lia-se ao pé de um grelhador
cheinho de nacos de carne tão apetitosa

Cavalinhos e cavaleiros ...

... mais cavalinhos e cavaleiros ...


Manhã seguinte, pequeno almoço e toca a rumar de novo à Golegã, desta vez bem mais cedo, para mais do mesmo... Muitos cavalinhos, muitos poiozinhos, almocinho bom bom no "Lusitanus", mesmo 'sobre' a arena, mais umas voltinhas... 

 
... e ainda mais cavalinhos e cavaleiros

Petisquinhos bons | Almoço fantástico no Restaurante "Lusitanus"


E regressar a Caminha, não sem antes, chegados ao nosso território de conforto, fazer uma paragem na Cufra {Porto} para jantar uma francesinha.


Viagem de regresso a casa e um pôr-do-sol lindo


Foi um fim-de-semana muito agradável, com muita diversão, amigos, muita gastronomia... um fim-de-semana reconfortante e diferente do habitual.
E havemos de lá voltar, já para o ano!







* Lenda da sopa da pedra: Um frade pobre, que andava em peregrinação, chegou a uma casa e, orgulhoso demais para simplesmente pedir comida, pediu aos donos da casa que lhe emprestassem uma panela para ele preparar uma sopa – de pedra... E tirou do seu bornal uma bela pedra lisa e bem lavada. Os donos da casa ficaram curiosos e, de imediato, deixaram entrar o frade para a cozinha e deram-lhe a panela. O frade colocou a panela ao lume só com a pedra, mas logo disse que era preciso temperar a sopa... A dona da casa deu-lhe o sal, mas ele sugeriu que era melhor se fosse um bocado de chouriço ou toucinho. E lá foi o unto para junto da pedra. Então, o frade perguntou se não tinham qualquer coisa para engrossar a sopa , como batatas e feijão que tivessem restado da refeição anterior... Assim se engrossou a sopa “de pedra”. Juntaram-se cenouras, mais a carne que estava junta com o feijão e, evidentemente, resultou numa excelente sopa.
Comeram juntos a sopa e, no final, o frade retirou cuidadosamente a pedra da panela, lavou-a e voltou a guardá-la no seu bornal... para a sopa seguinte! {Wikipédia}

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